Ex-delegado é condenado a nove anos por torturar suspeitos de matar jovem
Silvan Rodney Pereire foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão por torturar homens que foram suspeitos na morte de adolescente
Silvan Rodney Pereira, ex-delegado do caso Tayná, foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão por torturar quatro homens que foram suspeitos da morte da adolescente. A decisão é do juiz Hermes da Fonseca Neto, da 1ª Vara de Colombo, desta quinta-feira (15).
Pereira foi o primeiro responsável nas investigações da morte de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, na Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. O delegado chegou a ser preso, mas foi solto alguns meses depois.
Crime
A adolescente desapareceu no dia 25 de junho de 2013 e o corpo foi encontrado três dias depois por moradores da região em um terreno em frente a um parque de diversões. Tayna foi morta depois de ser estuprada e o caso chocou moradores do bairro.
Depois do crime, quatro homens foram presos pela Polícia Civil e assumiram a autora, mas, tempo depois, os suspeitos voltaram atrás e afirmaram em depoimento que só confessaram a culpa porque foram torturados dentro da delegacia.
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