Dupla suspeita de matar jovem por conflito em tráfico é presa

A dupla é suspeita de matar Dyllan José Feitosa no dia 30 de dezembro de 2017; a motivação do crime é desavença relacionada ao tráfico de drogas (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A dupla é suspeita de matar Dyllan José Feitosa no dia 30 de dezembro de 2017; a motivação do crime é desavença relacionada ao tráfico de drogas

Dois jovens, ambos de 19 anos, foram presos na última semana, no bairro Tatuquara, em Curitiba, suspeitos de matar Dyllan José Feitosa, 24 anos, no dia 30 de dezembro de 2017.

Feitosa estava em um ponto de ônibus, quando foi alvejado por três disparos de arma de fogo, que atingiram sua cabeça, costas e tórax. A vítima não resistiu as ferimentos e morreu no local.

Um dos jovens foi preso na manhã de terça-feira (16), na residência de sua mãe, suspeito de ter conduzido um veículo Kadett bordô, utilizado para dar suporte na fuga do outro rapaz. O jovem suspeito de efetuar três disparos  foi preso na manhã de sábado (20).

Conforme apurado pela equipe da 4ª DH, o crime teria sido motivado por desavenças relacionadas ao tráfico de drogas na região, já que tanto a vítima quanto os suspeitos, contam com passagens policiais por diversos crimes. “Na delegacia, ambos os suspeitos negam o crime. Entretanto, um intenso trabalho de inteligência, imagens registradas por câmeras de segurança e testemunhas levantam suspeitas contra a dupla”, afirma a delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto.

Além disso, durante a ação policial, a equipe da DHPP junto do Canil da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), ao realizar buscas na residência de um deles, encontrou aproximadamente 50 invólucros de maconha, prontos para serem comercializados, além de R$ 200 em dinheiro trocado. Uma mulher de 19 anos suspeita de vender drogas foi presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Ela foi encaminhada para o Setor de Carceragem Temporária (Secat) do 8º Distrito Policial (DP), onde encontra-se à disposição da Justiça.

A dupla foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado e permanecem presos no Setor de Carceragem Temporária (Secat) da DHPP, onde aguardam à disposição da Justiça. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão.

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22 jan 2018, às 00h00.
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