Corpos esquartejados no RS são de duas crianças de 8 e 12 anos

A polícia não consegue identificar os corpos esquartejados no RS. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

As cabeças continuam desaparecidas e a polícia não consegue identificar as vítimas

Os corpos esquartejados encontrados na segunda-feira (4) e que a princípio a polícia achou ser de uma mulher e uma criança, são na verdade os restos mortais de um menino e uma menina com idades aproximadas de 8 e 12 anos. O Instituto Geral de Perícias (IGP) revelou o resultado dos exames na manhã da última quinta-feira (7).

Segundo a polícia, o menino teria entre 8 e 9 anos, e a menina entre 10 e 12 anos. Ambos não têm registros digitais cadastrados no Rio Grande do Sul, o que dificulta ainda mais a identificação já que as cabeças continuam desaparecidas. As hipóteses para a falta de cadastro é que as crianças tenham sido trazidas de outro Estado e por isso não apareçam no sistema ou que pela pouca idade ainda não possuíam Registro Geral (RG) .

Próximos Passos

A investigação deve acionar a Polícia Federal e os departamentos de investigação de todos o país em busca de informações sobre crianças desaparecidas que tenham semelhança com os corpos encontrados.

A única pista são as duas caixas em que estavam alguns pedaços dos corpos esquartejados. De acordo com o delegado da Polícia Civil que cuida do caso, Rogério Baggio Berbcz, as caixas são de uma marca de sabão em pó que não é comercializada no RS, nem no sul do Brasil, apenas na região de Pernambuco.

Lembrando o caso

As partes dos cadáveres foram encontrados à beira da estrada por um catador de lixo, no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul. Estavam divididos entre sacos de lixos e caixas de papelão, enquanto as cabeças não foram encontradas.

A região é isolada, as casas mais próximas ficam a cerca de mil metros do matagal onde foram achados, ninguém viu nada, não existem câmeras de monitoramento nas proximidades e não foram encontrados todos os membros dos dois.  

A polícia pede ajuda da população com informações por contato telefônico ou WhatsApp pelo número (51) 984168902.

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8 set 2017, às 00h00.
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