Zelotes: réu por compra de caças, Lula depõe a juiz federal na sexta (3)

O ex-presidente Lula é réu pelos crimes de tráfico de influências, lavagem de dinheiro e organização criminosa. (Foto: Fotos: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

Lula é acusado de participar de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen

*Do R7

Petista é acusado por tráfico de influência, lavagem e organização criminosa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depõe ao juiz federal Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, na próxima sexta-feira (3) no âmbito da Operação Zelotes.

O interrogatório será às 10h, em Brasília. Lula vai pessoalmente à Justiça Federal.

O ex-presidente é réu pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Lula é acusado de participar de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen, em um negócio de US$ 5,4 bilhões com a empresa sueca Saab, e por colaborar na prorrogação, pelo governo, de incentivos fiscais para montadoras de veículos por meio de uma medida provisória.

O filho Luis Cláudio, que também é réu nesta ação, teria recebido R$ 2,5 milhões de uma empresa de consultoria.

Luis Cláudio, porém, é acusado só de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Além de Lula e do filho, também são réus nesta ação os consultores Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, supostamente responsáveis por repassar os R$ 2,5 milhões a Luis Cláudio.

Na próxima terça-feira (30), às 10h, a ré Cristina Mautoni Marcondes vai depor ao mesmo juiz federal pessoalmente em Brasília. Já Luís Cláudio Lula da Silva vai depor no mesmo horário ao magistrado, porém, por meio de videoconferência com São Bernardo do Campo (SP).

O outro réu, o consultor Mauro Marcondes Machado será interrogado no dia 6 de novembro, segunda-feira, por meio de videoconferência em São Paulo (SP). Esse depoimento está marcado para 10h30.

Zelotes

A Operação Zelotes investiga a manipulação de processos no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) – órgão colegiado do Ministério da Fazenda, última instância administrativa dos processos fiscais. É a ele que os contribuintes recorrem para contestar multas.

De acordo com as investigações, empresas de advocacia e consultorias influenciavam e corrompiam integrantes do Carf.

Dessa forma, manipularam trâmite e resultado de processos e julgamentos envolvendo empresas interessadas em anular ou diminuir os valores dos autos de infrações emitidos pela Receita Federal.

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30 out 2017, às 00h00.

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