Alunos da Uninter criam laboratórios e redações em casa

Kit recebido pelos alunos de Jornalismo da Uninter (Foto: Divulgação)

Com kits oferecidos pela instituição, alunos de engenharias e comunicação ganham autonomia e multiplicam possibilidades de estudo

Somar autonomia ao aprendizado das aulas, oferecer ensino em dobro, sugerir desafios extras. Foi com essas propostas que a Uninter passou a oferecer aos seus alunos o “My Lab” (meu laboratório), kits que incentivam a ampliação dos estudos em casa.

Os nomes dos kits sintetizam o espírito de conhecimento com que devem ser usados. Alunos de Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica e Engenharia da Produção recebem My Labs que levam o nome do pai da ciência da computação, Alan Turing; do enérgico inventor Thomas Edison; do engenheiro que revolucionou a eficiência industrial, Frederick Taylor; e do ícone da álgebra, George Boole.

Foram todos criadores adeptos da prática incansável de experimentos. O entusiasmo de Alan Turing por novas descobertas, por exemplo, pode ser visto na cinebiografia O Jogo da Imitação. Já Thomas Edison, que além da lâmpada elétrica e do fonógrafo registrou mais de outras mil patentes nos Estados Unidos, teria dito em 1902 a sua famosa frase, ainda hoje tão verdadeira, de que “o gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.

Para o aluno disposto a ir além, o laboratório “é um grande diferencial, um modo mais avançado de se lidar com o ensino de Engenharia”, salienta Neil Franco de Carvalho, diretor da Escola Superior Politécnica da Uninter, explicando que os estudantes fazem relatórios sobre as atividades praticadas com o My Lab e contam, para usá-los, com o suporte de aulas em vídeo disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Os kits, oferecidos tanto a matriculados da modalidade a distância como da presencial, a partir do segundo ano da faculdade, não modificam o valor das mensalidades. Isso apesar de terem valores altos no mercado, chegando a custar, como no caso de um osciloscópio (instrumento que analisa sinais eletrônicos), R$ 1,5 mil.

Também os alunos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda vêm tendo seus estudos potencializados. Já no primeiro semestre de aulas, eles ganham acesso a 26 programas licenciados do Adobe Creative Cloud, que podem instalar em dois aparelhos pessoais diferentes – no laptop e no smartphone, por exemplo. No segundo ano, recebem um kit com equipamentos como câmera digital, tripé e gravador de voz, não precisando emprestá-los na faculdade.

“A ideia é muito boa”, resume Bruno Fernandes, 20 anos, calouro de Jornalismo, contando ter passado pela limitação, em um curso de fotografia que fez antes de entrar na Uninter, de não ter disponíveis em casa os softwares de tratamentos de imagens. “Alunos de outras instituições não têm tanto recurso como estou tendo”, afirma.

Diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter, Elton Schneider destaca que o aluno ganha, com esse suporte, autonomia até mesmo para fazer trabalhos como free lancer. O conhecimento para esses trabalhos vai se ampliando com uma série de projetos práticos da faculdade – projetos que exigem o uso das ferramentas oferecidas e contam com a supervisão e avaliação dos professores.

Trata-se, explica Elton, de mudar a forma de se pensar cursos como Jornalismo, para que o aluno não fique defasado em relação às mudanças tecnológicas e de mercado. “Os alunos estão muito acostumados a ouvir falar. Aqui, o foco muda para fazer”, pontua.

7 jul 2017, às 00h00.
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