Suspeito de liderar facção criminosa que atua em presídios é preso no PR

Polícia suspeita que o homem seja o líder de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Homem foi abordado quando voltava da cidade de São Paulo depois de participar da escolta de um carro que transportava drogas, diz polícia

Um homem, de 31 anos, apontado como líder de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios, foi preso na madrugada desta sexta-feira (29) na BR-116, na região do bairro Atuba, em Curitiba. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi abordado quando voltava da cidade de São Paulo.

Segundo a polícia, durante a viagem à cidade paulista, o suspeito participou de uma escolta a veículo que transportava drogas. O carro que transportava os entorpecentes era conduzido por uma jovem de 19 anos e teria sofrido um acidente no município de Juquiti (SP), onde parte das drogas foi retirada.

Após os depoimentos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma nova vistoria no automóvel. Dentro das portas foram encontrados 33 tabletes de maconha, totalizando pouco mais de 30 quilos da droga. A participação de outros envolvidos será investigada, conforme a polícia.

Operação Alexandria
O suspeito preso nesta sexta era um dos alvos da operação Alexandria – deflagrada em dezembro de 2015 pelas polícias Civil, Militar, Departamento de Inteligência do Paraná e pelo Departamento de Execução Penal (Depen). Quase 600 integrantes desta facção criminosa foram presos na operação.

A ficha criminal do suspeito inclui homicídio, roubo, furto, porte ilegal de arma e uso de documento falso, segundo a polícia. Ele também é suspeito de ter participado do atentado que matou um agente penitenciário, em 2013, em Quatro Barras, na Região Metropolitana do Paraná (RMC).

Além de participar de roubos de cargas na Região de Curitiba, ele também é suspeito de participação em diversas explosões de caixas eletrônicos, entre elas o ataque em uma agência bancária de Campo Magro, em 2014.

A polícia informou ainda que o suspeito havia sido condenado a mais de 19 anos de prisão, tendo cumprido 12 deles no Presídio Federal de Segurança Máxima, em Mossoró (RN). Ele também respondeu a processos criminais em Curitiba, Campo Largo, Matinhos e Almirante Tamandaré.

29 jul 2016, às 00h00.
Mostrar próximo post
Carregando