Sequestro termina com um suspeito baleado e outro preso em Curitiba

Idoso foi feito refém e ficou sob poder dos sequestradores por pelo menos uma hora, segundo a polícia (Foto: Reprodução RICTV Record)

Idoso foi abordado no bairro Xaxim na noite de terça (26) e ficou sob o poder dos sequestradores por pelo menos uma hora, diz polícia

Um idoso de 64 anos foi vítima de um sequestro relâmpago na noite de terça-feira (26) em Curitiba. De acordo com a Polícia Militar (PM), o refém ficou sob o poder dos sequestradores, uma mulher e dois homens, por pelo menos uma hora. Após confronto com a polícia, a mulher foi presa e um dos homens baleado. O outro conseguiu fugir, conforme a polícia.

Na noite de terça, o idoso foi abordado pelos sequestradores em frente a uma farmácia no bairro Xaxim. A intenção dos suspeitos era retirar dinheiro do caixa eletrônico, porém o refém não sabia nenhuma senha. Os sequestradores rodaram pela cidade por pelo menos uma hora com o refém, que foi abandonado próximo de um supermercado no bairro Parolin.

Após ligar para a família, o idoso falou com a polícia, que iniciou as buscas. O carro em que os suspeitos estavam foi localizado no bairro Rebouças, onde foi abordado. O motorista perdeu o controle da direção do veículo, bateu em uma placa de sinalização e subiu em um canteiro batendo de frente com um poste de energia elétrica.

Segundo o tenente da PM Rodrigo Coentro, os suspeitos estavam armados e atiraram contra a polícia. “A abordagem foi feita com cautela, mas não se esperava que houvesse esse tipo de reação por parte dos sequestradores. Infelizmente houve uma reação e os policiais acabaram revidando e acertando o suspeito”, disse Coentro.

O motorista foi baleado no tórax e encaminhado em estado grave para o Hospital Evangélico, na capital. A mulher foi presa e, segundo a polícia, será encaminhada para uma casa prisional. Já o terceiro sequestrador, que não estava com os comparsas no momento do confronto, permanece foragido.

O idoso estava em estado de choque e precisou de atendimento médico. Ele disse aos familiares que não foi agredido fisicamente, porém os sequestradores faziam ameaças verbais durante o sequestro.