Preso casal acusado de matar e esquartejar mulher em Araucária

A Polícia Civil da Delegacia de Araucária prendeu um casal acusado de matar, queimar e esquartejar o corpo de Maria Aparecida Vechia, 55 anos, assassinada no dia 11 de março em sua própria casa, na Rua Alagoas, no Jardim Fonte Novo, em Araucária.

Mariane Pianovski, de 21 anos, e Alisson Campolim dos Santos, 25 anos, foram presos na última sexta-feira (20), durante cumprimento de mandados de prisão preventiva emitidos pela Justiça.

De acordo com o delegado-titular da Delegacia de Araucária, Guilherme Maurício Wall Fagundes, na data do crime, estranhando o fato de a vítima não ter comparecido ao seu trabalho como de costume, uma colega tentou contato por diversas vezes com ela, sem sucesso. “A amiga foi até a residência onde a vítima morava, porém não conseguiu contato com a mesma, pedindo então para um vizinho verificar se Maria Aparecida estava em sua residência. O vizinho pulou o muro da casa e então, ao se aproximar da porta, sentiu cheiro de gás e de algo queimando no local e chamou os bombeiros”, contou o delegado. Os bombeiros ventilaram a casa e arrombaram a porta, localizando a mulher morta sobre a cama, com partes de seu corpo queimadas e com suas pernas cortadas pouco abaixo do joelho.

Investigação 

Após o crime, a equipe da delegacia iniciou as investigações, ouvindo parentes, vizinhos e amigos, bem como inquilinos da vítima. “Isso causou estranheza à equipe de investigação, já que o casal inquilino alegou não ter visto nem ouvido nada, mesmo residindo no mesmo imóvel em que a vítima”, contou a chefe de investigações da Delegacia de Araucária, Elsira Wagner Antônio.

A equipe teve acesso a imagens de câmeras de vigilância de uma empresa vizinha. Elas foram analisadas, e após o estudo das mesmas e face as declarações dos inquilinos, a equipe constatou fatos inverídicos quanto aos horários de chegada e saída, tanto do casal quanto da vítima. “E também constatou que nenhuma outra pessoa qualquer entrou ou saiu da residência”, destacou Elsira.

Foi solicitado então um exame complementar, a ser realizado na residência dos inquilinos, pelo Instituto de Criminalística, que usou o reagente “Luminol”. “Nos cômodos do casal havia manchas de sangue, assim como na fechadura de acesso ao cômodo da vítima e no banheiro que era usado exclusivamente pelos inquilinos”, contou a chefe de investigação.

24 mar 2015, às 00h00.
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