ONGs prestam apoio a mulheres vítimas de violência doméstica no Paraná

As denúncias de violência contra a mulher lideram os casos de atendimento de violência doméstica no Brasil. Durante todo o ano de 2014 foram 480 mil registros no país pelo disque 180. Em 2015, só no primeiro semestre, o número de denúncias chegou a 360 mil. Em quase 90% dos casos a Justiça determina o afastamento do agressor.

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Na noite do último sábado, a diarista Márcia Aparecida Pereira, de 40 anos, foi executada pelo ex-companheiro Jackson Mathoso da Silva, 42. O homem disparou um tiro contra ela, que morreu na hora. Na sequência, ele atirou contra o filho da vítima, de 17 anos, e cometeu suicídio, disparando contra a própria cabeça. A outra filha do casal assistiu tudo. A mulher, que vinha recebendo ameaças do ex-marido, tinha uma medida protetiva contra o homem.

A delegada Ana Carolina Castro diz que a polícia não consegue fazer o acompanhamento preventivo, só a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal, faz algo “parecido”. Mesmo assim, a delegada afirma que é importante que a vítima comunique qualquer tentativa de violação da medida. Só assim o agressor poderá ser preso.

Mulheres que sofrem de violência doméstica ou se sentem ameaçadas pelos ex-companheiros podem procurar as ONGs que prestam esse tipo de apoio no estado.

Confira algumas entidades que oferecem ajuda e informação para mulheres:

ONG MAIS MARIAS
Em parceria com universidades de direito e psicologia, o projeto oferece informação, e assistência jurídica e psicológica. Telefone: (41) 3026-1180

ASSOCIAÇÃO FENIX
A Associação Fênix é uma ONG de combate a violência sexual e Doméstica, o preconceito em relação a portadoras do vírus HIV/SIDA, oferecendo apoio psicossocial a crianças, adolescentes e suas famílias. Telefone: (41) 3082-8018

UNIDADE DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL CASA DE MARIA
Oferece abrigo temporário a mulheres de 16 a 59 anos, acompanhadas ou não de seus filhos menores, com direitos violados ou ameaçados por motivo de violência, abandono, maus tratos, negligência, ou outros, com quebra ou suspensão momentânea do vínculo familiar e comunitário. Telefone: (41) 3250-7912

Veja a opinião do jornalista Denian Couto para combater a violência de gênero:

9 out 2015, às 00h00.
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