Laudo do IML atesta que bebê de 6 meses morreu por asfixia mecânica

Nesta sexta-feira (06) o Instituto Médico Legal de Curitiba (IML) divulgou o primeiro laudo sobre as causas da morte do bebê João Miguel Martins da Costa, de seis meses, que morreu na quarta-feira (04) na casa da babá em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana da capital paranaense. O exame atestou que o pequeno Miguel morreu por asfixia mecânica causada por sufocamento. O laudo não deixa claro se o sufocamento foi acidental ou criminoso.

A mãe do bebê, Adamaris Martins, havia deixado o filho com uma vizinha, que era babá da criança há cerca de três meses. No dia da ocorrência, a babá saiu e deixou o menino com duas adolescentes de 15 anos. As garotas contaram que, ao retirar uma manta que cobria o rosto de Miguel, ele já estava sem respirar e com os lábios roxos. Elas chamaram o serviço de emergência, mas os paramédicos não puderam fazer nada. João Miguel já estava em óbito.

Adamaris Martins ainda espera explicações por parte da babá, que desapareceu no dia da morte de Miguel. Segundo a mãe, que já falou com a babá por telefone, ela já teria procurado um advogado. “Eu não estou dizendo que ela é culpada de nada. Mas quero explicações. Ela desaparece, não fala com ninguém e ainda procura um advogado. O que eu vou pensar?”, questionou a mãe.

 

Emoção marca enterro de João Miguel em Tamandaré

O pequeno João Miguel foi sepultado na tarde desta sexta-feira (06) no Cemitério Municiál de Almirante Tamandaré. Durante o velório, que aconteceu na capela do cemitério, a mãe do menino, Adamaris Martins, segurava a manta que supostamente teria causado o sufocamento do bebê. Adamaris ainda procura entender o que aconteceu. “Eu já falei com a babá e nós marcamos de conversar. Eu preciso entender o que aconteceu”, disse a mãe.

 

7 mar 2015, às 00h00.
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