Justiça nega liberdade provisória a PM acusado de matar jogador na RMC

PM foi denunciado por homicídio qualificado.

Com a decisão, o policial continuará preso sem data para sair. Suspeito foi denunciado pelo MP-PR por homicídio qualificado e fraude processual

A Justiça de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), negou o pedido de liberdade provisória da defesa do Policial Militar (PM) Eurico Gerson Araújo Pires, do 22º Batalhão. O PM foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por homicídio qualificado (mediante surpresa, recurso que dificultou a defesa da vítima) e fraude processual.

Pires é apontado como autor dos disparos que mataram Gilson da Costa de Camargo, de 28 anos, durante uma partida de futebol amador na manhã do dia 17 de julho, em Campina Grande do Sul. 

Após a decisão da Justiça, o PM continuará preso, sem data para sair. Ele está detido desde o dia 21 de julho no Batalhão de Polícia de Guarda, em Piraquara.

O caso
Gilson da Costa de Camargo foi morto pelo Policial Militar Eurico Gerson Araújo Pires durante uma partida de futebol amador em um campo de Campina Grande do Sul. A vítima estava virada de costas quando foi baleada pelo PM. Na época do crime, o suspeito alegou legítima defesa, afirmando que a vítima estava com uma arma na cintura. Posteriormente foi verificado que, na verdade, o volume que Gilson carregava eram garrafinhas de água. 

Na época do crime, Eurico pediu reforço de colegas para deixar o local. Três agentes que deram cobertura ao suspeito também devem ser investigados pela Corregedoria da Polícia Militar.

23 ago 2016, às 00h00.
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