Gaeco realiza segunda fase da Operação Publicano

A operação apura crimes envolvendo sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e corrupção

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre 59 mandados de prisão, em ações desencadeadas pela segunda fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção dentro da Receita Estadual.

Os mandados foram expedidos contra cinquenta auditores, sete contadores, um empresário e um advogado. Eles estão sendo cumpridos nas cidades de Londrina, Apucarana, Cambé, Rolândia, Cornélio Procópio, Arapongas e Curitiba.

Até às 11 horas, 48 pessoas já haviam sido detidas, entre elas o ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual, Márcio de Albuquerque Lima. Ele já havia sido preso na primeira fase da operação, no último mês de março, mas foi colocado em liberdade.

Entre os presos também estão o inspetor geral de fiscalização da Receita, Lido Franco Sanways Júnior, e o ex-coordenador geral da receita José Valêncio, que pediu afastamento do cargo e está de licença há duas semanas.

Outra pessoa que teve mandado de prisão expedido é o empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador Beto Richa (PSDB). No início da manhã, policiais foram até a casa dele, em Londrina, mas não o encontraram.

Em Londrina, um ônibus foi levado à sede do Ministério Público para transportar os presos até a unidade dois da Penitenciária Estadual.

A operação apura crimes envolvendo sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e corrupção.

Com informações do repórter Danilo Marconi (RICTV Record). 

10 jun 2015, às 00h00.
Mostrar próximo post
Carregando