Bebê que teve dedo cortado em hospital de Curitiba retorna para casa
Foto: Reprodução/ Facebook
Mãe de Kauan comemora a alta, mas diz que pretende processar o Pequeno Príncipe
O pequeno Kauan Mateus recebeu alta do Hospital Pequeno Príncipe, nessa terça-feira (20), após passar por um acidente traumatizante durante sua internação para tratar de uma doença cardíaca. No dia 12 de dezembro ele teve um dos dedos da mão cortados por uma tesoura. A mãe de Kauan, Jaqueciane Moraes, acusa a enfermeira que o atendia por displicência.
De acordo com Jaqueciane, ela e seu filho retornaram para casa, em São Mateus do Sul, na noite de ontem. Kauan teve alta com um curativo no dedo e está há dois dias sem dor. Ele deve voltar ao hospital para trocar a bandagem no próximo dia 28. A retirada dos pontos está prevista para o dia 4 de janeiro.
O tratamento da doença do coração continua em casa com novos medicamentos que foram comprados por Jaqueciane na manhã de hoje. Apesar do trauma, ela afirma que está feliz em estar de volta ao seu lar e poder comemorar o Natal ao lado do filho que passa bem.
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Enfermeira corta dedo de bebê de 11 meses por acidente no Hospital Pequeno Príncipe
Quanto às medidas legais, Jaqueciane informou ao RIC Mais que está procurando um advogado. Ela pretende processar o Pequeno Príncipe assim que terminar o prazo de 30 dias de investigação estipulado pelo hospital.
Confira na íntegra a nota enviada pelo hospital:
“O Hospital Pequeno Príncipe há quase 100 anos se dedica com afinco a causa da saúde infantojuvenil. Referência em mais de 30 especialidades pediátricas, busca aprimoramento constante em todas as dimensões do cuidar. Conta com equipe técnica multidisciplinar focada em estudar os processos e revisar condutas de atendimento que definem a melhor prática em cada procedimento.
Lamentavelmente podem acontecer incidentes, como o ocorrido no dia 12 de dezembro de 2016. A instituição formalizou investigação e está apurando os fatos. Durante o processo o colaborador permanecerá afastado. Todas as medidas estão sendo tomadas para amparar a criança e a família. [Uma] rquipe multidisciplinar foi designada para acompanhamento integral do paciente”.
