Venda de sprays pode ser restringida em São Paulo

Além de multar pichadores, dória quer monitorar quem compra sprays. (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)

Câmara de São Paulo vota lei antipichação, que estabelece multas para o delito

A lei antipichação será votada nesta sexta-feira (10) na Câmara Municipal de São Paulo e o prefeito João Paulo Doria (PSDB) declarou que já irá tomar outra ação para coibir a pichação. Ele anunciou que está elaborando um projeto de lei para restringir a venda de sprays na cidade.

A intenção não é proibir totalmente a venda dos produtos, mas impedir que eles sejam usados para pichar. “Para comprar, vai precisar ter identidade e vai ter que assinar documento. Vamos saber quem está comprando a tinta spray e vamos fiscalizar”, declarou Doria. O projeto ainda não tem data oficial, mas segundo o prefeito, será apresentado à Câmara em breve.

O tucano disse que tomará todas as medidas para acabar com a pichação na capital paulista. Ele adiantou que a multa prevista no projeto de lei que está sendo votado hoje é de R$ 5 mil para o primeiro flagrante e R$ 10 mil em caso de reincidência.

E aqueles que não pagarem a multa deverão prestar serviços de pintura e limpeza para o município. Segundo Doria, “tudo o que puder ser feito para limitar a ação desses vândalos, desses bandidos que picham e destroem a cidade, a prefeitura vai fazer.” 

10 fev 2017, às 00h00.
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