Greca pede suspensão da Oficina de Música de Curitiba

Foto: Reprodução/RICTV Record

Prefeito eleito informa que a atual gestão não repassou informações financeiras à comissão de transição e nem a provisão orçamentária para a realização do evento cultural

O prefeito eleito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), protocolou nesta quinta-feira (1°) oficio à Prefeitura de Curitiba e à Fundação Cultural de Curitiba pedindo a suspensão da 35ª Oficina de Música de Curitiba, prevista para ser realizada de 7 a 29 de janeiro de 2017. Greca argumentou que a Comissão de Transição ainda não recebeu as informações econômicas e financeiras do município e também a provisão orçamentária, bem como o empenho para a realização do evento, estimada extraoficialmente em R$ 1,7 milhão.

“Não podemos concordar com a exposição da cidade de Curitiba a um vexame nacional e internacional, ou o que é pior a um possível calote público de grandes proporções, mesmo que provocado pela oportuna Responsabilidade Fiscal.”, afirmou o prefeito eleito.

Greca afirmou que pretende realizar a Oficina de Música ainda em 2017, em período mais adequado, após ter atendido as prioridades do município com Saúde, Segurança e Educação. “Apelamos seja nossa Prefeitura prioritariamente compromissada com a mitigação da dor, e a eficiente satisfação da saúde pública. Isto para que a música possa harmonizar a vida saudável e não seja apenas uma triste pavana, lamento de missão não cumprida”, declarou Greca.

Em nota enviada a imprensa, a Prefeitura de Curitiba informou que o prefeito Gustavo Fruet determinou a manutenção das providências para a realização da Oficina de Música e entende que o evento é importante para a cidade e que nunca deixou de ser realizado, mesmo em momentos de dificuldades financeiras.

“Em 2013, quando assumimos, não havia recursos para a realização da Oficina. Mas fizemos um grande esforço e mantivemos o evento, que atrai pessoas de todo o Brasil e de vários outros países”, afirmou o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli.

“De acordo com Fruet, ao assumir o novo prefeito poderá tomar decisão contrária, se assim desejar”, diz a nota.

 

1 dez 2016, às 00h00.
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