Brasil ganha medalha de bronze no Mundial Sub-23 de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu

No primeiro dia de finais do Mundial Júnior e Sub-23 de Canoagem Slalom, que acontece no canal de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), o Brasil já garantiu uma medalha. Com os mesmos atletas que fazem parte da seleção brasileira adulta, o Brasil subiu ao pódio apenas no C1 (canoa para uma pessoa) sub-23, com Felipe da Silva. Na categoria feminina, havia grandes esperanças com Ana Sátila, mas ela terminou em sexto lugar.

A canoagem slalom acontece em rio de correnteza e os atletas têm que passar por entre postes, em tomadas de tempo. Vence quem for mais rápido. O tempo total do percurso sofre descontos de punição caso o atleta bata nos postes (2 segundos) ou perca um obstáculo (50 segundos). Há também provas por equipes, que não são olímpicas.

Como tem vaga como convidado nas quatro provas olímpicas em 2016, o Brasil passou a investir na canoagem slalom pouco antes dos Jogos de Londres-2012, levando dois atletas à Olimpíada. Desde então, a seleção passa boa parte do ano treinando fora do País e participa de todos os principais eventos do calendário internacional.

Ana Sátila, caçula da delegação brasileira na última Olimpíada, é o principal nome da modalidade. Campeã mundial júnior no K1, no ano passado, ela estreia no sub-23 nesta temporada e terminou apenas em sexto no C1, prova que não é olímpica. Neste domingo, faz a final do K1 (caiaque para um).

Já no masculino, o C1 é prova olímpica. Por isso é tão importante o bronze obtido por Felipe da Silva no sub-23. Ele desceu o canal em 96s78, sem punições, terminando atrás do britânico Adam Burgess (93s22) e do italiano Paolo Ceccon (95s09, contando uma punição de dois segundos).

No K1, prova em que o Brasil é mais forte, eram três brasileiros entre os 10 atletas da final sub-23, mas ninguém chegou nem perto do pódio. Pepê, que foi à Olimpíada de Londres e é o principal nome masculino do País, terminou em sétimo, seguido de Fábio Scchena. Guilherme Mapelli foi desclassificado.

Neste domingo, o Brasil tem chances reais de medalhas em duas provas: no K1 feminino sub-23, com Ana Sátila, e no C2 masculino sub-23, com Anderson Oliveira e Charles Correia. Os donos da casa ainda têm outras duas duplas na final do C2 sub-23 e duas no C2 júnior, mas por falta de concorrentes.

25 abr 2015, às 00h00.
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