Uso de termelétricas diminui e conta de luz vai ficar mais barata

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Revisões começam a partir de julho, e diferença na conta devem ser percebidas no próximo ano

Com uma economia total de até R$ 200 milhões com a redução no número de usinas térmicas acionadas pelo governo para suprir a demanda nacional, a conta de luz deve cair a partir de julho. As termelétricas produzem energia a um preço mais elevado do que as hidrelétricas, e quando contratadas, encarecem a tarifa final ao consumidor.

Com a recuperação dos reservatórios e a queda do consumo, será possível abrir mão das térmicas e o preço de venda da eletricidade volta a ser o principal critério de definição das usinas que devem ser interligadas à rede nacional de transmissão.

De acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, os consumidores serão beneficiados nas datas de revisão tarifária das suas distribuidoras de energia. Cada uma das distribuidoras tem uma data no ano em que definem com a agência reguladora a tarifa de energia a ser paga pelo consumidor nos 12 meses seguintes. Nesse processo, é considerado o custo da tarifa que pagam às usinas geradoras. Quanto menos térmicas forem acionadas, menor o valor do megawatt-hora e menor a conta de luz. 

Várias distribuidoras do País vão revisar suas tarifas a partir de julho, mas o consumidor só deve perceber a economia no ano que vem, segundo Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo ele, somente após um período mais longo de preços de venda de eletricidade mais baixos a redução tem efeito sobre o custo das distribuidoras e a conta de luz. 

18 maio 2016, às 00h00.

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